sábado, 4 de abril de 2009

¡Mostrame el dinero!


Vou escrever hoje sobre algo impensável até bem pouco tempo atrás. Sem palavras bonitas ou eufemismos desta vez, vou ser bastante sincero e objetivo.

Vou falar da minha ida a um puteiro.

Claro que isso pode soar estranho a quem estiver lendo. Afinal, por que raios estou fazendo história por causa de uma visitadinha a um puteiro qualquer, sendo que qualquer adolescente de 19 anos já faz isso regularmente e cumprimenta até o carinha do banheiro pelo nome? Bom, é que nada na minha vida é simples ou comum.

(Xeque!)

Fomos convidados a assistir a estréia do curta-metragem de uma amiga. Nem preciso dizer que nós(eu mais dois amigos que preferem que seus nomes fiquem em segredo), como pessoas inocentes, ingênuas, plácidas e inocentes (sim, de novo) chegamos ali completamente sem saber o que nos aguardava. Ou melhor, onde estávamos nos metendo. Por fora, eu nunca diria que o lugar não era uma casa noturna "normal", por assim dizer. Mas fiquei bastante surpreso quando vi fotos de mulheres pouco vestidas logo na entrada, quando fomos pagar o Passaporte da Luxúria do Playcenter. Eu e meus amigos nos olhamos meio desconfiados, com uma cara muito grande de tacho. Não sei como explicar o conceito da cara de tacho, mas aposto que nós representamos uma muito bem naquela hora. Logo encontramos a amiga que nos esclareceu tudo. "Ah, é um puteiro mesmo!"

Muito melhor quando temos certeza das coisas/ A parte ruim da coisa foi como todos os meus delírios adolescentes se perderam. Nada de mulheres passando óleo umas nas outras, enquanto uma outra com avental colocava as besuntadas numa frigideira com cebola e um pouco de alho. Nenhuma mulher veio correndo do outro lado do salão, pulou no meu colo, arrancou minha roupa, nem apareceu uma praia com coqueiros ao fundo. Por uma razão: a lotação do lugar não permitia.

O que aconteceu de verdade foi que umas três meninas de calcinha e sutiã passeavam e fizeram um showzinho bem mequetrefe em cima do palco com aqueles postes de bombeiro. Não que eu estivesse decepcionado, porque não esperava nada disso lá e olhei tudo com curiosidade de quem está conhecendo mesmo, era um mundo novo que eu só tinha visto antes em filmes. E nenhum dos elementos estava lá. A não ser o bigodudo com camisa aberta que achava ser o sonho de consumo das mulheres que dançavam na frente dele. A ficção, ao vivo, é bem diferente.
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Pessoalmente, acho que quem precisa ver mulheres (ou homens ou drag queens futuristas) se esfregando pra sentir tesão tem sérios problemas e precisa de ajuda profissional, não violenta. Não gosto também de prostituição, Respeito quem faz isso porque talvez seja a única opção da pessoa e não tenho direito de julgar a profissão de ninguém. Mas a prostituição como conceito eu não aprovo. Acho muito ruim pro ser humano.

7 comentários:

Sakana disse...

E já que o post tem um quê de sexo, vou desabafar aqui mesmo: ontem assisti a um programa da MTV e havia uma prova de adivinhação com as meninas tendo que chutar quem era o mentiroso dos três garotos na faixa dos 16 aos 18 anos. Acontece que a pergunta era "com quantas mulheres vocês transaram até hoje" e as respostas variaram entre 7 e 20 mulheres! Cara, aos 18? Será que estou ficando tão velha assim a ponto de achar que entre sete e vinte considero um número alto de transas???

Clayton Ferreira disse...

Com moleques de idades entre 16 e 18 anos, eu acho vinte um número muito alto! Mas quem falou isso deve ter sido o mentiroso, certo?

Daniel Martinez disse...

Que pudor é esse?

Clayton Ferreira disse...

Qual?

Roberta disse...

eu queria ir em um puteiro...

Clayton Ferreira disse...

Só não te convido porque esgotei minha cota de "ir pra conhecer". Se eu fosse agora, seria pela putaria mesmo!

Aline disse...

Gostei do texto, tenho vontade de ir. Irei ainda. Com ou sem namorado para conhecer e ter esta impressão (acho) que você teve. Segunda coisa, quem só se excita com estas situaçõe slistadas realmente é LIMITADO. Excitação não ocorre apenas com pornografia.